Princípios

A abordagem complexa dos saberes locais, isto é, das compreensões e práticas distintas sobre o mundo natural , emerge do contexto de crise paradigmática da ciência moderna e da necessidade de abertura ao diálogo com outros saberes. Incluímos nessa categoria o patrimônio material e imaterial de coletividades que, desde seus territórios, buscam resistir e reafirmar suas identidades frente à modernização e racionalização de suas realidades . Parte-se, portanto, da necessidade de abertura ao diálogo com outros saberes; a abordagem complexa, nesses termos, deve possibilitar a compreensão do saberes locais sobre o mundo natural apoiando-se em na união de métodos e técnicas oriundos de outros ramos científicos (da psicologia, da antropologia, da sociologia, da linguística, da ecologia, da geografia, etc.) de forma a permitir a interpretação das narrativas (da ciência e dos sabres locais) acerca da subjetividades dos fenômenos espacial (o território da comunidade) e temporal (o tempo social e biológico) que configuram a sociobiodiversidade de territórios tradicionais e alternativos.

terça-feira, 16 de junho de 2015

INTERCONEXÕES REPRESENTADO EM MESA REDONDA INTERNACIONAL


No dia 04 de junho de 2015, estiveram reunidos em uma mesa redonda na Universidad Alberto Hurtado,  em Santigo de Chile pesquisadores da Argentina, Brasil e Estados Unidos debatendo o tema Cultura e Natureza. (http://www.uahurtado.cl/noticias-universitarias/2015/06/relaciones-entre-la-sociedad-y-la-naturaleza-que-entendemos-por-naturaleza/)

“ÁRBOLES, PERSONAS, DESIERTOS Y MONTES: ¿CÓMO HABLAR CON LA NATURALEZA?” foi o título dado à mesa redonda, realizada pelo Departamento de Antropología de la Universidad Alberto Hurtado, coordenada pelo antroplólogo e professor Dr. Juan Carlos Skewes. 

A mesa redonda contou com a participação dos expositores internacionales como o antropólogo Fredderick J. Conway, professor doutor da Universidad Estatal de San Diego; o antropólogo Diego Escolar, professor doutor de la Universidad de Buenos Aires; e  Nicolás Floriani, doutor em meio ambiente e desenvolvimento e professor de la Universidad Estatal de Ponta Grossa, Brasil.



Nicolás Floriani, de la Universidad Estatal de Ponta Grossa, Brasil; Juan Carlos Skewes, director Departamento de Antropología UAH; Fredderick J. Conway, de la Universidad Estatal de San Diego y Diego Escolar, de la Universidad de Buenos Aires.


A instância deu espaços para que o público presente pudesse dar sua opinião sobre sua percepção de natureza, em relação ao exposto pelos acadêmicos e especialistas.
Sobre a importância de compartilhar representações de natureza entre disciplinas científicas e campos de conhecimento, o professor Floriani assinalou que “es importante bajar un poco la guardia para dialogar sobre todo. Compartir sobre un concepto y un problema común”. O doutor em Medio Ambiente explicó la necesidad de que “todas las miradas deben converger hacia un mismo problema”.
Quanto ao cenário atual dos debates acadêmicos no àmbito latino-americano, o pesquisador da Universidad de Buenos Aires, Diego Escolar, afirmou que “el desafío es entregar una educación ambiental que no fetichice la naturaleza, es decir, que abandone el discurso moral de que la naturaleza es por sí misma buena, y que la sociedad y los seres humanos somos lo malo”.
“Es necesario vincular la idea de democracia, con la idea de educación ambiental. No la idea de una lucha entre la sociedad y la naturaleza, sino de buenas decisiones, y no solo del Estado, ni de un sector, sino que las comunidades locales también tengan decisión sobre su ambiente”, finalizou Escolar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário